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9 de janeiro de 2012

2012, Incontrole Total

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MENTEMORFOSE, Pensamentos & Reflexões.

ROCKINTE, do Rock & Roll à falta de Requinte.


e...

In'controle-se!

5 comentários:

  1. Fãs da boa música, confirmada a data de lançamento de "Cantando um Blues", com show de J. J. Jackson!
    Às 21:42 Por Celly Borges
    Um livro de Isaac Soares de Souza.

    A história do blues contada de uma forma divertida, através de biografias e letras de músicas. Um levantamento sobre sua origem e sobre sua influência no mundo da música, inclusive na música brasileira.

    De James Son Thomas, Robert Johnson, B. B. King e outras feras internacionais, até bandas e cantores nacionais de muito talento como Made in Brasil, Blues Etílicos, Celso Blues Boy, André Christóvan, Nasi & Os Irmãos do Blues e muitos outros, muitas vezes esquecidos pela mídia, mas nunca deixados de lado pelos verdadeiros fãs do Blues.

    O livro conta ainda com caricaturas - feitas Walter Tierno e Thiago Lima - das principais personalidades do Blues, dando um leve toque de humor ao texto.

    Venha cantar um blues!

    Sobre o autor
    Isaac Soares de Souza, nasceu na cidade de Pompeia-SP, (que não é a mesma Pompeia engolida pelo Vesúvio), aos 06 de setembro de 1958. Atualmente reside na cidade de São Carlos-SP, desde 1985. Escreve poesias e letras de músicas desde a mais tenra idade. Foi amigo pessoal de Raul Seixas com quem teve uma parceria musical ainda não gravada e inédita com a canção “Mulher”. Fundou o primeiro fã clube brasileiro, em 1975, na cidade de Bariri-SP, em memória do ídolo imortal e amigo falecido em 1989. Em 1995, editou independentemente, o livro “Raul Seixas, O Metamorfônico”, há muito esgotado e fora de catálogo. Em 2009, pela Editora independente Marca de Fantasia, lançou o livro ZÉ RAMALHO: O PROFETA DO TERCEIRO MILÊNIO.

    Serviço
    O evento oficial de lançamento do livro Cantando um Blues será no SESC São Carlos, dia 3 de agosto de 2012 às 20:00h com um show imperdível de J. J. Jackson.


    Outras informações sobre a obra no site da Editora Estronho

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  2. Minha mãe ainda traz consigo a alma de uma pessoa santificada. Eu já a santifiquei e a canonizei em meu próprio concílio. Entretanto, me sinto um incapacitado versejador, do mais baixo mangue, porque não consigo escrever nada à altura de minha mãe, Santa Maria José de Souza, mas sei que os olhos brandos de Dona Maria vislumbram dentro do meu peito, um coração cheio de gratidão e de respeito a Deus por Ele ter me concedido a graça suprema de ter sido gerado no ventre dessa flor-mulher, minha mãe vê com seus olhos de águia, que renasce sempre em prol de seus filhos, que o amor que tenho por ela, não pode ser descrito por palavras. Então, por tamanha incapacidade de escrever um belo poema para minha santa mãe e o qual expresse que a vida sem a presença dela nada significaria, eu tomei emprestadas para homenageá-la, palavras mais do que bem elaboradas de um escritor que admiro sobremaneira, já falecido há tempos, chamado Alvaro Moreyra, que retirei de seu livro AS AMARGAS, NÃO..., editado pela Academia Brasileira de Letras/Rio de Janeiro-2007 e que faz parte da Coleção Afrânio Peixoto, incumbida de resgatar obras literárias esquecidas. As palavras que Alvaro Moreyra dedica à sua mãe são as mais eloqüentes e na medida exata para descreverem o amor de um filho pela mulher que o gerou e porque tais palavras são as que eu sempre procurei em meu âmago, mas que não afloravam nunca. É óbvio que eu enxertei nos versos de Alvaro Moreyra palavras que me vieram aos borbotões depois de ler a magnificência do que ele escrevera a não sei quantos anos passados, mas que são eternas e as mais bonitas que já li. Me sinto de certa forma, de alma lavada e arranco agora, um peso enorme da alma...
    ___________________________

    (MINHA MÃE...)
    Alvaro Moreyra/Isaac Soares de Souza

    MÃE...
    Murmuro esse nome como se começasse a rezar,
    Como se estivesse beijando: -Mãe...-
    Nome to pequeno, maior que toda a vida...
    A primeira mulher a quem chamei: -Minha...
    Já corroído pelos anos e quase um velho gagá,
    Ainda ouço minha mãe me chamar: -Filhinho...
    Carícia que volta com uma doçura de eternidade: -Meu filhinho... meu filhinho...
    Minha mãe tem quase um século de vida,
    Quase o dobro dos sofridos anos meus
    Às vezes tenho plena certeza de que DEUS
    Se transfigurou em todas as mães
    Para proteger os filhos seus...
    Quando estive doente, prometeu que me dava o que eu quisesse.
    -Eu quero uma estrela, aquela grande, sozinha, em cima do rio.
    -É tua. Um dia, vou buscá-la para ti.
    Minha mãe é a minha estrela, aquela grande, sozinha, em cima do rio...
    Aquela mesma que pedi...
    Mãe...
    Milagre do amor puro.
    Sempre a me embalar,
    Pois suas palavras me são dirigidas
    Como se fossem fagulhas de vida
    O dia em que Deus encerrar seus dias na Terra,
    Provocarei uma guerra
    Blasfemarei contra o nome de todos os santos
    Porque minha mãe não pode conhecer a morte
    Mas se ela é a minha estrela, aquela grande, sozinha, em cima do rio,
    Jamais perderá seu brilho
    Permanecerá eternamente a iluminar as veredas dos seus filhos
    Mãe é eterna,
    Nunca morre
    Mãe sai de férias da vida para visitar Deus
    Porque mãe vai para o céu preparar paradisíacos aposentos para logo mais receber os seus...
    Mãe,
    Milagre do amor puro
    Mãe é DEUS!!!

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  3. Zé Ramalho fala sobre novo disco
    Mais de 30 anos de carreira, 25 discos solo, shows o ano inteiro e um lugar de destaque na Música Popular Brasileira acabam por desaguar no novo CD de Zé Ramalho, Sinais dos Tempos (Avôhai Music, R$ 27,00, em média), um álbum de 12 canções, todas compostas por Zé, que ele define como o disco da sua maturidade.
    Primeiro álbum de inéditas de Zé Ramalho em sete anos, Sinais dos Tempos sucede a série de tributos que o músico fez para Bob Dylan, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e os Beatles entre 2008 e 2011 e é um reencontro do paraibano com seu rock psicodélico, sua temática mística e suas raízes nordestinas, embora o artista não goste de chamar de reencontro.
    “Não é um reencontro”, rebate Zé Ramalho, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, por e-mail. “É uma continuidade das minhas lembranças e memórias, que estão sempre comigo. Não esqueci de nada, como diz na música (‘Indo com o tempo’, que abre o CD): ‘Me lembro claramente / De tudo que eu vivi”.
    Esse tom autobiográfico resvala, sobretudo, nos últimos cinco anos da vida do cantor, entre a carreira consolidada, os netos e até uma disputa judicial com sua antiga gravadora e a editora de suas músicas sobre sua própria obra. A citada ‘Indo com o tempo’ – com versos como “E não perdoarei / A quem me trouxe dor” – e ‘Justiça Cega’ são temas que versam sobre essa disputa.
    “É um dos motivos”, confirma Zé. “Além de outras injustiças que aconteceram na minha vida e que fornecem motivos suficientes para descarregar todo sentimento de revolta e indignação, através de uma canção. O disco inteiro é um retrato da minha fase que estou vivendo”.
    Além do desabafo, os temas de Sinais dos Tempos são pontuados por alienígenas, misticismo e divagações acerca do tempo, tema trabalhado na arte da capa, no encarte e no material promocional do disco. Abordagens mais próximas do autor de Opus Visionário e A Terceira Lâmina, do que de Parceiros Viajantes.
    Os temas, confidencia o músico paraibano, são inerentes a ele. “A configuração das ideias inspiradoras desse trabalho surgiu naturalmente. Não houve uma intenção específica de misticismo ou psicodelismo, porque eles surgiram naturalmente, como tudo que aconteceu na minha discografia”, comenta Zé Ramalho.
    Em quase todas as músicas, diz ele, é possível encontrar as lições que o tempo trouxe para sua vida. “Ele (o disco) confere maturidade, experiência, segurança e autoridade para falar de tantos acontecimentos em 35 anos de carreira. São 25 discos lançados, cinco DVDs gravados e centenas de participações em discos de outros artistas e eventos. Essas experiências me dão autoridade conferida pelo velho e bom tempo”.
    Apesar das divagações sobre o passar do tempo (“Sinais de que os tempos passaram / Passaram e mudaram demais”, diz a letra de ‘Sinais’), Zé diz que não é um sujeito nostálgico, ou que vive do passado. “Apenas a mídia e as pessoas da minha época se prenderam aos meus primeiros discos e não os tiraram mais da cabeça”, responde. “O que está exposto é a maturidade de um compositor que lida com temas que nenhum outro ousou mexer.
    Letras excêntricas, ideias viajantes e a nostalgia são apenas um sentimento particular meu, não estão expostas no disco”.

    Por André Cananéa - Jornal da Paraíba

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  4. LIVRO-LANÇAMENTO

    A Ira de Nasi por Mauro Beting e Alexandre Petillo


    Nasi não nasceu para ser santo. Nasceu para ser a voz de um pecado capi¬tal. Quando foi fundo ele acabou indo além do permitido e recomenda¬do. E, na volta, trouxe com ele tudo que o dragou – do melhor e do pior. Nas travessias ao céu e nas travessuras abaixo do inferno das drogas quími¬cas e das porcarias das pessoas físicas e jurídicas que experimentou, o ex-vo-calista do Ira! se tornou homem com todas as letras. Desde as bem feitas e de boa métrica até as malfaladas e malditas. Você ficará vermelho de raiva e de paixão com a história de um dos roqueiros mais polêmicos do Brasil, com tantas tretas que fizeram da vida de Marcos Valadão, este Wolverine brasileiro contra¬ditório e solitário, coisa de ficção, de horror, de comédia e de drama, mas também de muito amor.

    ISBN: 978-85-8174-008-9
    Autores: Mauro Beting e Alexandre Petillo
    Assunto: música/biografia
    Páginas: 320
    Preço de capa: R$ 34,90

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  5. Meu querido amigo Alexandre, por obséquio, queira me perdoar por estar usando o espaço de seu magnifico blog para postar minhas críticas ferinas contra todo o sistema armado contra o povo, mas eu não poderia deixar de comentar aqui mais uma das coisas que me indignam e me levam a falar um monte de asneiras. Você sabe muito bem que eu trabalhei 10 anos no jornal Primeira Página e lá eu mantinha uma coluna dedicada à MPB e à Literatura por muitos anos. Quando saí do jornal, em 1997 eu e você fundamos o nosso jornal, um tablóide dedicado à música brasileira chamado MUNDO MÍDIA, mesmo assim, esporadicamente eu ainda publicava algumas coisas no Primeira Página. Mas como acontece com todos os jornais são-carlenses, vendidos ao sistema, à Prefeitura, ao poder dos empresários, esses mesmos jornais nada contêm de cultural e só publicam aquilo que agrada ao sistema e ao editor. Pois bem, você sabe muito bem que, os jornais são-carlenses mantêm um caderno de cultura da mais extrema pobreza e futilidades. Entre 4 e 8 páginas de qualquer caderno de cultura desses jornalecos, dedicam-se a publicação dos resumos das novelas, estas porcarias de dramalhões que emburrecem o povo e tornam as mulheres todas "maria-vai-com-as-outras", fúteis e dadas ao adultério, dedicam-se as previsões encetadas pelos horóscopos enganadores, mas não dedicam-se a nada que eleve a cultura musical honrada e nem a literatura de qualidade. A minha queixa e revolta, refere-se à matéria acima postada por mim há semanas a respeito do lançamento de uma biografia do NASI. Pois muito bem, meu caro, eu enviei à redação do jornal Primeira Página, com mais de 15 dias de antecedência do lançamento oficial desta biografia do NASI, uma super-matéria que escrevi falando desta biografia, notícia inédita e autorizada pelo depto. de imprensa da Editora Belas-Letras. O jornal publicou sim, uma resenha sem graça, omitiu meu o meu nome como autor da matéria e deixou passar em branco a notícia inédita, um furo de jornalismo literário, que seria publicado bem antes dos grandes jornais destacarem o lançamento desta biografia. Para meu espanto, 10 dias depois de lançada nacionalmente esta mesma biografia do Nasi, o mesmo jornal publicou uma matéria bem mais espaçosa proveniente da Agência Estado, com destaque bem maior, foto em bom tamanho do biografado Nasi. Nada contra, excelente matéria, por sinal, mas deixaram a que eu havia escrito e enviado para publicação com dias de antecedência do lançamento oficial para destacarem muitos dias depois do lançamento da biografia uma matéria da Agência Estado, se não me falha a memória, porque os jornais do interior que contratam jornalistas sem nenhuma ligação com a cultura, mal pagos e paus mandados, costumam comprar das agências jornalistícas pacotes de matérias, que às vezes demoram meses para serem publicadas. Nada a ver, o jornal publica o que quer e quando quer, mas na minha opinião isso é falta de capacidade jornalistica e cultural. Deixam de publicar uma reportagem inédita para dias depois publicarem a mesma reportagem só porque ela faz parte do pacote que compraram de qualquer agência jornalistica? Ô, meu Deus, que imprensinha a são-carlense, hein? Fazer jornal desta forma até um jegue faz. Como diz o dito popular: "Santo de casa não faz milagre".

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