Ninguém se importa com ninguém.
Aquele velho ditado distorcido: “Venha a nós e ao vosso reino ‘porra’ nenhuma!”. Olhe ao seu redor e tire suas próprias conclusões. Faça um gráfico e tente alcançar o índice de 50 por cento, número satisfatório que contrariaria o que estou dizendo.
A ganância, o individualismo e o egoísmo imperam, restando a si as justificativas, buscando nos outros a culpa, e, se possível, quanto mais denegrir a imagem de quem não agrada, melhor.
Tornou-se banal e normal, simplesmente falar mal.
O que passou, o que foi feito, independente por quem, perdeu o valor, permanecendo apenas o que lhe interessa, até porque, a maioria das pessoas, com raríssimas exceções, não possuem a balança para avaliar o preço das atitudes, dos acontecimentos, de quem fez parte da estrada.
O que é não saber perder? Quem souber, por favor, me responda. Talvez, se conseguir me convencer, me traria uma conclusão plausível para compreender e amenizar o que me intriga, me persegue.
“Nossa, hoje eu sou mais eu. Faço e aconteço. Quando quero me esbaldo, e quando preciso me faço de vítima de uma situação”.
Vejo ao meu redor quem se contenta com o mero prazer de estar em foco, nas luzes, sem saber que este brilho pode ser momentâneo, indiferente, e, que muitas vezes, se ofusca ao deitar, onde será imprescindível compartilhar o vazio, a solidão.
Muitos não aceitam o erro, sem verificar a própria imperfeição.