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14 de janeiro de 2012

A FEBRE DO FACEBOOK , “Viciados em computador não morrem. Ficam off line!”

Ontem à noite, fui comer um “sanduba”, numa destas redes que você pede um lanche que vem duas carnes, dois pães, ovos com duas gemas, 250 gramas de maionese, dois pés de alface, e assim por diante, visando manter seu peso ideal. 
Sentei e logo veio uma garota que não via há algum tempo, contando suas novidades fúteis, que largou o namorado, que estava morando em outro Estado, onde em pouco tempo, perguntou se eu tinha face. Aliás, hoje em dia, quem não tem facebook pode ser considerado excluído do planeta, graças ao seu inventor – Mark Zuckerberg, que deve estar passando por grandes dificuldades financeiras, a custa de seres inúteis, deixando claro que toda regra tem sua exceção. Quando disse que eu não tinha facebook, imediatamente ela me olhou, onde, por si só, seus olhos revelaram um sentimento de dó, piedade e espanto, dizendo: “Que mundo você vive?”.

Alguém que, provavelmente, não possui mais Facebook.

Na verdade não tenho nada contra estas redes sociais, apenas por opção, prefiro ficar isento a estes meios, onde as pessoas ficam falando de si, ou mesmo dos seus acontecimentos, as quais não me interessam. Outro dia a garota com seu laptop aberto dizia para sua mãe que fulana naquele dia tinha ido almoçar no shopping, que havia reclamado da chuva, que a noite estaria na balada em uma destas casas noturnas da cidade, e assim por diante. O que essas informações mudam a minha vida?
Aliás, conheço pessoas que ficam horas e horas na frente da “máquina” tentando saber da vida dos outros, o que fez ou que vai fazer, o que falou, onde foi, e assim de forma desenfreada permanece alheio(a) a realidade da vida. Pergunto-me: Por que estes tipos de pessoas não reservam uma parte deste tempo perdido no face, a fim de ajudar o próximo em trabalhos voluntários, junto a creches, hospitais ou abrigos de idosos?

Central de 'Cuidados' à vida alheia.

Não consigo compreender qual a essência de querer saber da vida alheia, ou mesmo se promover, mostrando ser uma pessoa diferente da realidade. A febre é você postar uma “porcaria” de frases feitas, muitas vezes distorcidas e o seu(a) seguidor(a) “CURTIR”, ou então no seu aniversário ter centenas de parabéns, a fim de te deixar mais confortável, pois as pessoas não te esqueceram e você está “bombando” na rede. Lembrei-me daquele texto “Quando Você Crescer”, onde navegar por estas redes sociais seria “o seu grande instante; achando que não está só”. A ilusão é um elemento essencial que nos alimenta, independente de nossas escolhas.

Aliás, se a carapuça serviu, favor fechar esta página e verificar se tem alguma novidade no 'face'.

4 comentários:

  1. P. Miquelino, São Carlos/SP.29 de fevereiro de 2012 às 18:58

    “Cansei desta m... de facebook e você tem toda razão na abordagem deste texto. Alienados fdp que só servem para mostrar o que não são.”

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    1. PEDRO, O FACEBOOK TEM DOIS LADOS, MAS A MAIORIA DAS PESSOAS USUFRUEM APENAS PARA O LADO DA MALDADE, DAS FRASES FEITAS, DA OFENSA, DAS INDIRETAS COVARDES (SEM CITAR NOMES), O QUE TORNA ESTA REDE SOCIAL DEGRADANTE, NA MAIORIA DAS VEZES.

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  2. ...Adorei o texto, exatamento o que penso pois são todos uns mal amados, ou fofoqueiros, ou caçadores...ou então porque estariam ali e não na vida real???

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  3. A febre do face está no final. Enfim, bem no fim. rrsss. Vim aqui só pra dizer isso rrrsss.

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