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2 de julho de 2012

SYLVIO PASSOS EM SÃO CARLOS


Na sexta-feira (22 de junho) houve no CINE SÃO CARLOS, o lançamento do “O Início, O Fim e O Meio”, filme que retrata a vida e a obra de Raul Seixas, com as presenças do produtor do documentário Denis Feijão, e do amigo Sylvio Passos, presidente do fã-clube “Raul Rock Club”, fundado em 1981 em São Paulo.

Desnecessária menção, mas para aqueles que não sabem, Sylvio conviveu com Raul nos últimos oito anos de vida do artista, tornando amigo pessoal, produtor, e foi responsável por lançamentos de álbuns como “Let Me Sing”, “O Baú do Raul”, além de livros, participações em especiais, etc, etc e etc.

Inúmeros fãs do rockeiro, admiradores e telespectadores estiveram no local, comprovando que a cidade não se restringe apenas aos amantes do sertanejo.

Antes da sessão que se iniciou às 22 horas, houve uma palestra, onde gostaria de agradecer publicamente as palavras que o amigo Sylvio dirigiu a minha pessoa, reconhecendo o sucesso de uma caminhada que se iniciou há muitos anos atrás, com união, perseverança, garra e uma ideologia em torno da obra do maior rockeiro brasileiro, que se estivesse vivo completaria na quinta feira passada (28/06) 67 anos de idade.

“Foi a primeira vez que vi no final as pessoas aplaudir um filme no cinema”, confessou um amigo, ao findar a esperada sessão. Realmente tem coisas que só acontecem com dom Raulzito, sendo inexplicáveis ou incompreensíveis.

Sylvio Passos e Jéferson, 22.06.12. Crédito KCR.

Gostaria ainda que os elogios feitos por Sylvio Passos, fossem estendidos a nomes como Isaac e Elizeu Soares, Rodrigo, Jéferson Silva, Messa, Thiago Lima, Marcos Rosa, Marinho, Batata, Beto e todo pessoal do Motomorphose, e tantos outros que divulgam constantemente e mantém viva a obra do “Maluco Beleza” nesta cidade.

Logicamente que em breve disponibilizarei de um post próprio para retratar o filme em si, com uma análise crítica e pessoal, mas não poderia deixar de lado a postura, o reconhecimento, à gratidão e amizade deste que considero um dos mais conceituados nomes do “mundo Raulseixista”. Valeu Sylvícolas!

13 comentários:

  1. Adorei o filme. Homenagem que Raul merecia.

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  2. NEM SABIA QUE SILVIO PASSOS ESTARIA NO LANÇAMENTO DO FILME AQUI EM SAO CARLOS. BEM QUE PODERIA TER SIDO DIVULGADO. QUERIA MUITO TER ASSISTIDO A PALESTRA, MAS AGORA JÁ FOI. MESMO ASSIM, PARABÉNS PELO TEXTO.

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    1. OBRIGADO EVANDRO FREITAS.

      VOCÊ TEM RAZÃO, POIS A DIVULGAÇÃO FOI PRECÁRIA E A PRESENÇA DE SYLVIO PASSOS E DOS PRODUTORES SOMENTE FOI CONFIRMADA NOS INSTANTES QUE ANTECEDERAM O LANÇAMENTO DO FILME.

      PORÉM, O PÚBLICO FOI CONSIDERÁVEL E MARCANTE PARA UMA CIDADE QUE NÃO TEM PRECEDENTES FAVORÁVEIS NESTA MATÉRIA DE CINEMA, PRINCIPALMENTE DE OBRAS DE QUALIDADE, AINDA MAIS DOCUMENTÁRIOS. RAUL SURPREENDE ATÉ NESTES INSTANTES.

      UM ABRAÇO E OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO NO BLOG.

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  3. O filme teve boas críticas e boa repercussão qdo lançado. Caracas, o Sylvio não muda! Continua com o mesmo perfil de sempre. Acho que é esta bebida que ele tem na mao, que não envelhece. Pode me falar o que ele está bebendo? rssrsrsrs. Abçsçsçs.

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    1. MARCÃO,

      SYLVICOLAS NÃO ENVELHECE MESMO E A BEBIDA ERA UM JACK DANIELS, QUE NA MINHA MODESTA OPINIÃO, TRATA-SE DO MELHOR UÍSQUE (BOURBON) QUE JÁ APRECIEI NESTA "CURTA" EXISTÊNCIA (RS).

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  4. O filme passou e nem consegui ver. Peninha. Vamos esperar nas locadoras. Esta é a única forma agora.

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  5. Falaram que o diretor do filme do Raul é o mesmo que fez o filme do Cazuza. Se isso for verdade, porque ele não fez a mesma coisa ao inves de documentário. Raul tem mais história que Cazuza, e os caras fazem documentário? Tudo bem que o filme é de qualidade, mas deixou a desejar neste sentido. Já o Silvio sempre foi o braço direito e esquerdo do Raul e precisa ser respeitado. Quando Raul era bebado, drogado, caído as traças e largado e esquecido pela mídia, Silvio, Marcelo Nova, Dalva e outros poucos estavam ao lado dele. Agora não pode ser esquecido. Legal o texto e viva a Associação Novo Aeon. Alexandre Pedrosa você sempre fez o possível e o impossível por Raul em nossa cidade.

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  6. Isaac Soares de Souza4 de julho de 2012 às 14:28

    Meu caro amigo e parceiro Alexandre, mais uma vez, parabéns pelo texto referentre ao Documentário do Raul e ao Sylvio Passos, nosso amigo velho de guerra. Tenho um enorme respeito pelo trabalho desenvolvido pelo Sylvio, embora ele insista em negar, o ajudei muito no início do Raul Rock Club, mas esta questão já foi lacrada no túmulo do passado. Sempre tive algumas rusgas com o Sylvio, pois ele sabe que o Raul me adorava e não quer dar o braço a torcer, mas que ele é um grande avatar e guerrilheiro raulseixista, não tenho dúvidas a respeito. Foi um dos mais próximos amigos do gênio baiano e Raul gostava muito do Sylvio. Meu amigo desde 1981, algumas coisas que não concordei com o Sylvio, sempre contestei, mas isso nunca diminuiu nossa amizade, ele me respeita e eu ídem. Sou um cara turrão e quando preciso brigar por algo que não concordo, brigo até com o Papa ou com Deus. Mas nutro um enorme respeito por todos.Estiveram em São Carlos, o Sylvio Passos, sua esposa e outros produtores e diretores do Documentário. O Sylvio retornou a São Carlos depois de quase 30 anos. Ele esteve aqui pela primeira vez em 1983, quando o Raul se apresentou no Ginasião e eu, meu irmão Eliseu e o próprio Sylvio nos encarregamos de cnduzir o Raul ao palco porque ele estava bebaço. Honestamente, sem criticar e sem desmerecer o trabalho do Sylvio, do Walter Carvalho, Denis Feijão e outros que fizeram das tripas coração para que este Documentário fosse filmado e liberado, eu não gostei nada do que vi. Documentário fraco, para a extensão da obra do Raul, esse Documentário não contêm nada de inédito, não vi uma só cena inédita, nada do que eu já não tinha visto ou conhecido. Continua aquela velha coisa: a obra musical e filosófica de Raul Seixas ainda não foi devidamente contada. Não sei se isso é relaxo, falta de conhecimento, ou se é apenas proposital e que estejam guardando a sete chaves, coisas inéditas do Raul para um futuro próximo. O Documentário tem validade por manter viva a memória desse que foi, sem nenhuma dúvida o mais corrosivo artista brasileiro, sem parentesco com nenhum outro. Que juntem numa mesma panela Chico Buarque, caetano Veloso, Gilberto Gil e quem quer que seja, que todos eles juntos não chegam nem a 10% daquilo que era RAUL SEIXAS. Outra coisa memorável e digna de nota é o fato de que nunca na história cinematográfica brasileira, diretores, produtores e participantes de um filme acompanhassem a estréia em diversos cinemas daquilo que produziam. Ao término do Documentário a platéia apaludiu incessantemente o filme, gente chorava diante das cenas e depoimentos, eu nunca vi nada igual e toda essa comoção só poderia ser causada por uma figura tão digna como foi Raul Seixas. Mas eu, talvez por conhecer o Raul pessoalmente e por ter aprendido muita coisa sobre a filosofia dele através de longos papos que mantivemos e por conhecer todos os que participam deste festival e manter contatos constantes com todos, sinceramente não vi nada de inédito neste Documentário, mas o recomendo e o aplaudo, pois permite aos leigos e aos ditos conhecedores da obra musical, poética e filosófica de Raulzito e às novas e futuras gerações, o conhecimento de um homem que foi o maior brasileiro de todos os tempos, o maior pensador que a música brasileira já pariu e que, daqui a 100 anos, quando sua história realmente for escrita e contada, será canonizado na memória do povo brasileiro, porque Raul sempre lutou para mostrar ao indivíduo a sua verdadeira função aqui na Terra. Tenho dito.

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    1. "VÉIO" ISAAC,

      PESSOAS COMO VOCÊ, SYLVIO PASSOS, BIGODE, TONINHO BUDA, AGNALDO ARAÚJO, ROBERTO SEIXAS, AYRTON MUGNAINI JR, ENTRE CENTENAS DE OUTROS QUE FICARIA POR HORAS DIGITANDO SEUS NOMES, SÃO ESSENCIAIS PARA A DIVULGAÇÃO DA OBRA DE DOM RAULZITO. REALMENTE FOI UMA NOITE MEMORÁVEL E MARCANTE PARA A CULTURA MUSICAL E CINEMATOGRÁFICA DE SÃO CARLOS, POIS DEPOIS DE 19 ANOS, SYLVIO RETORNOU A CIDADE, SEMPRE MOVIDO AO RAULSEIXISMO.

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  7. Isaac Soares de Souza4 de julho de 2012 às 14:29

    Meu caro amigo e parceiro Alexandre, mais uma vez, parabéns pelo texto referentre ao Documentário do Raul e ao Sylvio Passos, nosso amigo velho de guerra. Tenho um enorme respeito pelo trabalho desenvolvido pelo Sylvio, embora ele insista em negar, o ajudei muito no início do Raul Rock Club, mas esta questão já foi lacrada no túmulo do passado. Sempre tive algumas rusgas com o Sylvio, pois ele sabe que o Raul me adorava e não quer dar o braço a torcer, mas que ele é um grande avatar e guerrilheiro raulseixista, não tenho dúvidas a respeito. Foi um dos mais próximos amigos do gênio baiano e Raul gostava muito do Sylvio. Meu amigo desde 1981, algumas coisas que não concordei com o Sylvio, sempre contestei, mas isso nunca diminuiu nossa amizade, ele me respeita e eu ídem. Sou um cara turrão e quando preciso brigar por algo que não concordo, brigo até com o Papa ou com Deus. Mas nutro um enorme respeito por todos.Estiveram em São Carlos, o Sylvio Passos, sua esposa e outros produtores e diretores do Documentário. O Sylvio retornou a São Carlos depois de quase 30 anos. Ele esteve aqui pela primeira vez em 1983, quando o Raul se apresentou no Ginasião e eu, meu irmão Eliseu e o próprio Sylvio nos encarregamos de cnduzir o Raul ao palco porque ele estava bebaço. Honestamente, sem criticar e sem desmerecer o trabalho do Sylvio, do Walter Carvalho, Denis Feijão e outros que fizeram das tripas coração para que este Documentário fosse filmado e liberado, eu não gostei nada do que vi. Documentário fraco, para a extensão da obra do Raul, esse Documentário não contêm nada de inédito, não vi uma só cena inédita, nada do que eu já não tinha visto ou conhecido. Continua aquela velha coisa: a obra musical e filosófica de Raul Seixas ainda não foi devidamente contada. Não sei se isso é relaxo, falta de conhecimento, ou se é apenas proposital e que estejam guardando a sete chaves, coisas inéditas do Raul para um futuro próximo. O Documentário tem validade por manter viva a memória desse que foi, sem nenhuma dúvida o mais corrosivo artista brasileiro, sem parentesco com nenhum outro. Que juntem numa mesma panela Chico Buarque, caetano Veloso, Gilberto Gil e quem quer que seja, que todos eles juntos não chegam nem a 10% daquilo que era RAUL SEIXAS. Outra coisa memorável e digna de nota é o fato de que nunca na história cinematográfica brasileira, diretores, produtores e participantes de um filme acompanhassem a estréia em diversos cinemas daquilo que produziam. Ao término do Documentário a platéia apaludiu incessantemente o filme, gente chorava diante das cenas e depoimentos, eu nunca vi nada igual e toda essa comoção só poderia ser causada por uma figura tão digna como foi Raul Seixas. Mas eu, talvez por conhecer o Raul pessoalmente e por ter aprendido muita coisa sobre a filosofia dele através de longos papos que mantivemos e por conhecer todos os que participam deste festival e manter contatos constantes com todos, sinceramente não vi nada de inédito neste Documentário, mas o recomendo e o aplaudo, pois permite aos leigos e aos ditos conhecedores da obra musical, poética e filosófica de Raulzito e às novas e futuras gerações, o conhecimento de um homem que foi o maior brasileiro de todos os tempos, o maior pensador que a música brasileira já pariu e que, daqui a 100 anos, quando sua história realmente for escrita e contada, será canonizado na memória do povo brasileiro, porque Raul sempre lutou para mostrar ao indivíduo a sua verdadeira função aqui na Terra. Tenho dito.

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  8. Anderson, o Andróide4 de julho de 2012 às 14:32

    BOM MESMO!!!!!!!!!!! TOCA RAUL!!!!!!!!!!

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  9. VALEU PELA DICA DO FILME. VOU ASSISTIR E TORCER POR TER SIDO UMA HOMENAGEM A ALTURA DO QUE SIGNIFICA O NOME RAUL SEIXAS NO ROCK NACIONAL.

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  10. TANIA MENNA BARRETO, ex-companheira de Raul Seixas5 de julho de 2012 às 16:48

    Achei o documentário MUITO BOM. Não tem que existir, necessariamente, coisas novas para quem conheceu a pessoal que é o foco de qualquer documentário. Sempre vai existir uma coisinha aqui ou alí que não se sabia mas, para a grande maioria, que não têve o prazer de conhecer a pessoa documentada, tudo é novo. Não acho que seja importante ficar comparando o documentário de fulaninho com ciclaninho. Cada um é um. O filme é intenso, é engraçado, é emocionante, a gente rí, a gente chora e no final, é aplaudido. Isso é a prova de que o documentário é bom. "Sucesso é tua prova" (Raul Seixas)

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